estiagem prolongada está preocupando os produtores de feijão preto de Prudentópolis, no Paraná. Há mais de um mês, a safra das águas já deveria estar se desenvolvendo no campo. Sigmundo Zagulski plantou feijão em agosto, mas parou de chover, veio uma forte estiagem e a lavoura não cresceu do jeito que o agricultor esperada. "Nasce dois pés aqui, três ou quatro não, dá até tristeza de ver", diz. Em Prudentópolis não chove há mais de um mês. Mesmo assim, alguns produtores resolveram arriscar e estão semeando na terra completamente seca, com esperança de que o clima mude nos próximos dias. "Não dá para esperar mais, porque o tempo está passando. Tem que ir plantando e arriscando se lesar um pouco, para ver se consegue fazer alguma coisa", acredita o agricultor Osmar Boinaroski. Pouco mais de um terço da área destinada ao feijão foi semeada, mas se a chuva insistir em não cair, nem os pés que nasceram devem resistir. "Vai estourar a semente na cova e não vai nascer. Ela vai secar, vai morrer e não vai nascer", explica Sigmundo. Se chover nos próximos dias e os produtores aproveitarem para plantar, o feijão vai levar três meses para florescer, aí a torcida é para que o verão não seja tão quente. "Nós vamos pegar uma temperatura superior ao que a planta pode tolerar, o que pode comprometer lavouras", garante Ari Borsuk, técnico agrícola da Secretaria de Agricultura de Prudentópolis.
(Fonte: De olho no tempo, com informações Globo Rural)
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