Helio Castro Neves controlou a etapa de Motegi da Indy e conquistou a vitória da prova japonesa. O brasileiro liderou 153 das 200 voltas da corrida e conseguiu o seu segundo triunfo no circuito, o terceiro na atual temporada.
O piloto da Penske sempre mostrou ter um carro muito rápido e tinha facilidade para abrir dos adversários após as relargadas.
Dario Franchitti, da Ganassi, e Will Power, da Penske, adversários na disputa pelo título, terminaram em segundo e terceiro, respectivamente. A diferença entre os dois ficou em 12 pontos para a última corrida de 2010, em Miami, em duas semanas.
O escocês permaneceu durante toda a prova entre os três primeiros colocados enquanto o australiano, líder do campeonato, ocupava posições mais intermediárias até o trecho final, entre sexto e nono. Nas últimas voltas, após subir para terceiro graças ao bom trabalho de pit stop de seu time e uma ultrapassagem facilitada por seu companheiro, Ryan Briscoe, Power ainda tentou pressionar o adversário, mas sem sucesso.
Briscoe ficou na quarta posição, e Danica Patrick, da Andretti Autosport, completou a lista dos cinco primeiros colocados da prova japonesa.
Tony Kanaan, da Andretti Autosport, terminou em sétimo, Vítor Meira, da A. J. Foyt, em 17º e Raphael Matos, da De Ferran/Dragon, que chegou a liderar, ficou na 18º colocação. Mário Moraes, da KV, bateu forte e não terminou a prova. O brasileiro precisou de atendimento para sair do carro, mas passa bem.
Na largada, Helio Castro Neves e Ryan Briscoe conseguiram manter as duas primeiras posições. Cauteloso, Power, que saía em terceiro, foi ultrapassado ainda na primeira volta por Franchitti e logo depois por Marco Andretti, caindo para quinto.
Na segunda volta , Bertrand Baguette rodou na saída da curva dois e bateu com a traseira no muro causando a primeira bandeira amarela da corrida.
Na relargada, Franchitti logo foi para cima de Briscoe e os dois travaram uma boa disputa durante três voltas, mas o australiano da Penske conseguiu se manter à frente. Com isso, Castro Neves conseguiu abrir uma diferença de pouco mais de um segundo na liderança. Mais atrás, Tony Kanaan ultrapassava Power assumindo a quinta posição.
Após 25 voltas, Os primeiros colocados já se distanciavam. Helinho abria 2s5 para Briscoe, o segundo, que também já colocava uma vantagem de 1s4 para Franchitti. Em quarto, Andretti, vinha 3s8 atrás do escocês.
A segunda interrupção da prova aconteceu na 42ª volta devido um problema com o carro de Alex Lloy, que ficou parado no final da reta oposta e precisou ser rebocado para os boxes. Todos os pilotos aproveitaram para fazer o primeiro pit stop. Na saída dos boxes, as três primeiras posições foram mantidas. Kanaan conseguiu superar Andretti pela quarta colocação enquanto Power caiu para nono.
Assim que recebeu a bandeira verde novamente, Castro Neves voltou a imprimir um ritmo forte e logo abriu 1s5 para Briscoe, que tinha Franchitti e Kanaan pouco atrás.
Mário Moraes bateu na curva dois causando nova bandeira amarela na volta 68. O brasileiro teve que ser retirado de maca, apesar de estar conversando com os fiscais e movimentando os braços, e foi levado para um hospital para checagem.
Praticamente todos os pilotos fizeram novo pit stop, com exceção de Raphael Matos e Hideki Mutoh, que assumiram as duas primeiras posições. A equipe de Power fez um bom trabalho e o australiano conseguiu passar três adversários.
Na relargada, Franchitti foi rápido e logo nas duas primeiras curvas ultrapassou Briscoe e Castro Neves, que perdeu duas posições. Porém, não demorou muito para os dois pilotos da Penske conseguirem devolverem a manobra sobre o escocês.
Briscoe e Castro Neves continuaram com o bom ritmo e assumiram rapidamente as duas primeiras posições da prova após superarem Matos e Mutoh, que estavam com uma estratégia de pit stops diferente e pararam pouco depois.
Uma nova interrupção aconteceu na volta 116 após Paul Tracy escorregar fora do traçado ideal e raspar o muro na curva quatro. Com exceção de Matos e Mutoh, todos os outros pilotos voltaram aos boxes e na saída, Castro Neves conseguiu retomar a ponta seguido por Briscoe, Franchitti, Patrick e Power.
O escocês conseguiu ultrapassar Briscoe assim que recebeu a bandeira verde assumindo a vice-liderança da prova enquanto que na frente, Castro Neves voltava a abrir rapidamente para o restante do pelotão.
Alex Lloyd bateu forte na saída da curva dois e causou a quinta bandeira amarela. Os pilotos aproveitaram para realizarem seus últimos pit stops. Castro Neves, Franchitti e Briscoe continuaram nas mesmas posições, mas agora com Power na quarta colocação.
A relargada aconteceu 16 voltas depois do acidente de Lloyd, faltando 34 para o final. Power logo ultrapassou o seu companheiro de equipe, Briscoe, e assumiu a terceira posição. Na frente, Castro Neves, de novo, não demorou para impor uma diferença maior de 1s para o segundo colocado, Franchitti.
Nas últimas voltas, Helinho apenas manteve o ritmo para receber a bandeira quadriculada com folga na frente, enquanto Power ainda tentava pressionar Franchitti, mas o escocês conseguiu se manter à frente para descontar mais cinco pontos da vantagem do adversário no campeonato.
Confira o resultado final da prova:
1°. Helio Castro Neves (BRA/Penske), 200 voltas em 2h04min04s4780
2°. Dario Franchitti (ESC/Chip Ganassi), a 4s5746
3°. Will Power (AUS/Penske), a 5s0743
4°. Ryan Briscoe (AUS/Penske), a 6s4825
5°. Danica Patrick (EUA/Andretti), a 7s6057
6°. Scott Dixon (NZL/Chip Ganassi), a 8s3641
7°. Tony Kanaan (BRA/Andretti), a 9s4093
8°. Graham Rahal (EUA/Newman-Haas), a 11s7163
9°. Ryan Hunter-Reay (EUA/Andretti), a 12s2125
10°. Dan Wheldon (ING/Panther), a 12s4720
11°. Marco Andretti (EUA/Andretti), a 15s5007
12°. Takuma Sato (JAP/KV), a 16s0693
13°. Alex Tagliani (CAN/Fazzt), a 17s6774
14°. Hideki Mutoh (JAP/Newman-Haas-Lanigan), a 18s2811
15°. Ernesto Viso (VEN/KV), a 18s7349
16°. Justin Wilson (ING/Dreyer & Reinbold), a 19s4293
17°. Vitor Meira (BRA/A.J.Foyt), a 20s1047
18°. Raphael Matos (BRA/De Ferran/Dragon), a 21s2346
19°. Milka Duno (VEN/Dale Coyne), a 3 voltas
20°. Roger Yasukawa (USA/Conquest), a 5 voltas
O piloto da Penske sempre mostrou ter um carro muito rápido e tinha facilidade para abrir dos adversários após as relargadas.
Dario Franchitti, da Ganassi, e Will Power, da Penske, adversários na disputa pelo título, terminaram em segundo e terceiro, respectivamente. A diferença entre os dois ficou em 12 pontos para a última corrida de 2010, em Miami, em duas semanas.
O escocês permaneceu durante toda a prova entre os três primeiros colocados enquanto o australiano, líder do campeonato, ocupava posições mais intermediárias até o trecho final, entre sexto e nono. Nas últimas voltas, após subir para terceiro graças ao bom trabalho de pit stop de seu time e uma ultrapassagem facilitada por seu companheiro, Ryan Briscoe, Power ainda tentou pressionar o adversário, mas sem sucesso.
Briscoe ficou na quarta posição, e Danica Patrick, da Andretti Autosport, completou a lista dos cinco primeiros colocados da prova japonesa.
Tony Kanaan, da Andretti Autosport, terminou em sétimo, Vítor Meira, da A. J. Foyt, em 17º e Raphael Matos, da De Ferran/Dragon, que chegou a liderar, ficou na 18º colocação. Mário Moraes, da KV, bateu forte e não terminou a prova. O brasileiro precisou de atendimento para sair do carro, mas passa bem.
Na largada, Helio Castro Neves e Ryan Briscoe conseguiram manter as duas primeiras posições. Cauteloso, Power, que saía em terceiro, foi ultrapassado ainda na primeira volta por Franchitti e logo depois por Marco Andretti, caindo para quinto.
Na segunda volta , Bertrand Baguette rodou na saída da curva dois e bateu com a traseira no muro causando a primeira bandeira amarela da corrida.
Na relargada, Franchitti logo foi para cima de Briscoe e os dois travaram uma boa disputa durante três voltas, mas o australiano da Penske conseguiu se manter à frente. Com isso, Castro Neves conseguiu abrir uma diferença de pouco mais de um segundo na liderança. Mais atrás, Tony Kanaan ultrapassava Power assumindo a quinta posição.
Após 25 voltas, Os primeiros colocados já se distanciavam. Helinho abria 2s5 para Briscoe, o segundo, que também já colocava uma vantagem de 1s4 para Franchitti. Em quarto, Andretti, vinha 3s8 atrás do escocês.
A segunda interrupção da prova aconteceu na 42ª volta devido um problema com o carro de Alex Lloy, que ficou parado no final da reta oposta e precisou ser rebocado para os boxes. Todos os pilotos aproveitaram para fazer o primeiro pit stop. Na saída dos boxes, as três primeiras posições foram mantidas. Kanaan conseguiu superar Andretti pela quarta colocação enquanto Power caiu para nono.
Assim que recebeu a bandeira verde novamente, Castro Neves voltou a imprimir um ritmo forte e logo abriu 1s5 para Briscoe, que tinha Franchitti e Kanaan pouco atrás.
Mário Moraes bateu na curva dois causando nova bandeira amarela na volta 68. O brasileiro teve que ser retirado de maca, apesar de estar conversando com os fiscais e movimentando os braços, e foi levado para um hospital para checagem.
Praticamente todos os pilotos fizeram novo pit stop, com exceção de Raphael Matos e Hideki Mutoh, que assumiram as duas primeiras posições. A equipe de Power fez um bom trabalho e o australiano conseguiu passar três adversários.
Na relargada, Franchitti foi rápido e logo nas duas primeiras curvas ultrapassou Briscoe e Castro Neves, que perdeu duas posições. Porém, não demorou muito para os dois pilotos da Penske conseguirem devolverem a manobra sobre o escocês.
Briscoe e Castro Neves continuaram com o bom ritmo e assumiram rapidamente as duas primeiras posições da prova após superarem Matos e Mutoh, que estavam com uma estratégia de pit stops diferente e pararam pouco depois.
Uma nova interrupção aconteceu na volta 116 após Paul Tracy escorregar fora do traçado ideal e raspar o muro na curva quatro. Com exceção de Matos e Mutoh, todos os outros pilotos voltaram aos boxes e na saída, Castro Neves conseguiu retomar a ponta seguido por Briscoe, Franchitti, Patrick e Power.
O escocês conseguiu ultrapassar Briscoe assim que recebeu a bandeira verde assumindo a vice-liderança da prova enquanto que na frente, Castro Neves voltava a abrir rapidamente para o restante do pelotão.
Alex Lloyd bateu forte na saída da curva dois e causou a quinta bandeira amarela. Os pilotos aproveitaram para realizarem seus últimos pit stops. Castro Neves, Franchitti e Briscoe continuaram nas mesmas posições, mas agora com Power na quarta colocação.
A relargada aconteceu 16 voltas depois do acidente de Lloyd, faltando 34 para o final. Power logo ultrapassou o seu companheiro de equipe, Briscoe, e assumiu a terceira posição. Na frente, Castro Neves, de novo, não demorou para impor uma diferença maior de 1s para o segundo colocado, Franchitti.
Nas últimas voltas, Helinho apenas manteve o ritmo para receber a bandeira quadriculada com folga na frente, enquanto Power ainda tentava pressionar Franchitti, mas o escocês conseguiu se manter à frente para descontar mais cinco pontos da vantagem do adversário no campeonato.
Confira o resultado final da prova:
1°. Helio Castro Neves (BRA/Penske), 200 voltas em 2h04min04s4780
2°. Dario Franchitti (ESC/Chip Ganassi), a 4s5746
3°. Will Power (AUS/Penske), a 5s0743
4°. Ryan Briscoe (AUS/Penske), a 6s4825
5°. Danica Patrick (EUA/Andretti), a 7s6057
6°. Scott Dixon (NZL/Chip Ganassi), a 8s3641
7°. Tony Kanaan (BRA/Andretti), a 9s4093
8°. Graham Rahal (EUA/Newman-Haas), a 11s7163
9°. Ryan Hunter-Reay (EUA/Andretti), a 12s2125
10°. Dan Wheldon (ING/Panther), a 12s4720
11°. Marco Andretti (EUA/Andretti), a 15s5007
12°. Takuma Sato (JAP/KV), a 16s0693
13°. Alex Tagliani (CAN/Fazzt), a 17s6774
14°. Hideki Mutoh (JAP/Newman-Haas-Lanigan), a 18s2811
15°. Ernesto Viso (VEN/KV), a 18s7349
16°. Justin Wilson (ING/Dreyer & Reinbold), a 19s4293
17°. Vitor Meira (BRA/A.J.Foyt), a 20s1047
18°. Raphael Matos (BRA/De Ferran/Dragon), a 21s2346
19°. Milka Duno (VEN/Dale Coyne), a 3 voltas
20°. Roger Yasukawa (USA/Conquest), a 5 voltas
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