O governo boliviano anunciou nesta quinta-feira que pedirá ao Brasil aviões de combate a incêndios para conter os focos provocados por queimadas para a produção de pastos na Amazônia. "Com os aviões do Brasil vamos poder apagar (as chamas de) todo o norte amazônico, nas regiões de Beni, Pando e La Paz", disse o diretor do vice-ministério do Meio Ambiente, Beimar Becerra. O funcionário adiantou que nas próximas horas será formalizado o acordo de cooperação. Os aviões poderão utilizar os rios e lagos abundantes nos departamentos de Beni e Pando. O pedido de ajuda para conter os incêndios, que já atingiram 1 milhão de hectares, também será enviado à Argentina visando, especialmente, a região de Tarija, no sul. Ao menos 25 mil queimadas foram registradas nos últimos dois meses na Bolívia, provocadas por lavradores e criadores de gado, e a densa nuvem de fumaça tem bloqueado diversos aeroportos domésticos nas regiões de Santa Cruz, Beni e Pando.
(Fonte: De olho no tempo, com informações AFP)
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Especialista aponta relação entre aumento das queimadas e expansão rural
O coordenador do Centro Nacional de Prevenção aos Incêndios Florestais (Prevfogo) em Mato Grosso, Cendi Ribas Berni, afirmou que o período de seca e a expansão rural são os principais responsáveis pelos mais de 12 mil focos de incêndios registrados no mês de agosto em todo país. Segundo ele, é preciso uma mudança de pensamento sobre o meio ambiente.
— Esse ano está sendo muito seco. Associado a isso, temos a expansão rural com a abertura de novas áreas. O fogo é a maneira mais barata de expandir territórios.
Estamos vivendo um momento como em 2007, com essas duas características, a seca e a expansão rural afetando o meio ambiente — disse nesta sexta, dia 20, o coordenador, em entrevista ao programa Amazônia Brasileira, da Rádio Nacional da Amazônia. O Prevfogo é ligado ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Desde janeiro até esta quinta, dia 19, foram registrados 33.177 mil focos de incêndio no Brasil. Isso equivale a um aumento de 100% em comparação com o mesmo período de 2009. Nos últimos cinco anos, o maior número de focos de incêndio nesse período foi registrado em 2007, 59.915, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Desde 2004, o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) desenvolve um experimento para apontar transformações na floresta amazônica por causa dos incêndios. Um espaço de 150 hectares no nordeste do Mato Grosso foi dividido em três partes iguais. Da área total, 50 hectares não sofrem queimadas, 50 são queimados anualmente e 50 são queimados a cada três anos. A pesquisa mostra, até agora, que a mortalidade de árvores nas áreas queimadas é 80% maior do que naquelas onde não ocorrem incêndios. Outro dado é que nos locais de queimada houve uma diminuição de 50% na quantidade de espécies em relação às florestas que não foram afetadas pelo fogo. Segundo o Ipam, antes da queima, os pesquisadores coletam diversos tipos de informações como espécies de árvores, quantidade de galhos e folhas espalhados e também sobre alguns grupos de animais como insetos e pequenos mamíferos.
(Fonte: De olho no tempo, com informações Canal Rural)
— Esse ano está sendo muito seco. Associado a isso, temos a expansão rural com a abertura de novas áreas. O fogo é a maneira mais barata de expandir territórios.
Estamos vivendo um momento como em 2007, com essas duas características, a seca e a expansão rural afetando o meio ambiente — disse nesta sexta, dia 20, o coordenador, em entrevista ao programa Amazônia Brasileira, da Rádio Nacional da Amazônia. O Prevfogo é ligado ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Desde janeiro até esta quinta, dia 19, foram registrados 33.177 mil focos de incêndio no Brasil. Isso equivale a um aumento de 100% em comparação com o mesmo período de 2009. Nos últimos cinco anos, o maior número de focos de incêndio nesse período foi registrado em 2007, 59.915, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Desde 2004, o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) desenvolve um experimento para apontar transformações na floresta amazônica por causa dos incêndios. Um espaço de 150 hectares no nordeste do Mato Grosso foi dividido em três partes iguais. Da área total, 50 hectares não sofrem queimadas, 50 são queimados anualmente e 50 são queimados a cada três anos. A pesquisa mostra, até agora, que a mortalidade de árvores nas áreas queimadas é 80% maior do que naquelas onde não ocorrem incêndios. Outro dado é que nos locais de queimada houve uma diminuição de 50% na quantidade de espécies em relação às florestas que não foram afetadas pelo fogo. Segundo o Ipam, antes da queima, os pesquisadores coletam diversos tipos de informações como espécies de árvores, quantidade de galhos e folhas espalhados e também sobre alguns grupos de animais como insetos e pequenos mamíferos.
(Fonte: De olho no tempo, com informações Canal Rural)
Avião ajuda combater queimadas em área de mata fechada em Cláudia (MT)
Um avião da Defesa Civil está combatendo, desde ontem à tarde, a queimada que atingiu uma área de mata em Cláudia (90 km de Sinop), próximo a BR-163 entre Sinop e Itaúba. A prefeitura também mandou caminhão pipa. Os fazendeiros e produtores rurais estão com caminhões e tratores tentando fazer aceros para que o fogo não se alastre. De acordo com o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Rogério Rodrigues, os produtores e fazendeiros estão tentando combater o fogo há 12 dias, porém como é o foco do lado direito da BR-163 que já atingiu 8 mil hectares, é em área de mata fechada, fica mais difícil o acesso e, por isso, foi pedido auxílio da aeronave. Na margem esquerda da BR-163 que também é área de mata e pastagem, os trabalhos para evitar que continue se alastrando surgiram efeito, pois há dois dias foi atingida não passa de 4,4 mil hectares. Os focos ainda não foram eliminados. Conforme Só Notícias já informou, a maior preocupação é que com o vento o fogo atinja o assentamento Zumbi dos Palmares e fazendas próximas. (Fonte: De olho no tempo, com informações Só Notícias)
as próximas.
as próximas.
Brasil mobiliza 1,5 mil pessoas no combate a queimadas
Com as cidades cobertas por fumaças especialmente na Amazônia e com apelo internacional para auxiliar o combate a incêndios em países vizinhos, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) já mobiliza diretamente mais de 1,5 mil pessoas no combate aos 7.268 focos de incêndio em todo o Brasil. Nos próximos dias, Mato Grosso e Tocantins vão receber apoio da Força-Nacional para evitar um desastre ainda maior. Nos Estados e municípios mais afetados, todos os servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) que trabalham na atividade fim estão em campo para trabalho de fiscalização e combate em parceria com o Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICM-Bio), Defesa Civil Nacional, Corpo de Bombeiros e a Fundação Nacional do Ãndio (Funai). "Já iniciamos o processo de remanejamento de brigadistas de estados que não estão sendo afetados para outros em situação mais grave. Estamos discutindo a participação da Força Nacional nos Estados do Mato Grosso e Tocantins, onde estão os mais intensos focos de incêndio", afirma coronel do Corpo de Bombeiros Wânios Amorim, do Ministério do Meio Ambiente. A ação é parte da intensificação do combate a incêndios nos Estados onde a situação é mais crítica, cuja articulação será definida ainda nesta quinta-feira, após uma reunião entre os órgãos envolvidos em reunião prevista para as 16h, no MMA. No entanto, pela manhã, o Ibama já enviou 21 brigadistas, um helicóptero e outras duas aeronaves para combater as queimadas no Parque Nacional do Araguaia, na Ilha do Bananal, no Tocantins, onde foram registrados 499 focos de incêndios apenas hoje, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Também participam da força-tarefa, militares do 22º Batalhão de Infantaria de Palmas. Nos três Estados mais críticos, que são Tocantins "" com 499 focos de incêndio -, Mato Grosso "" com 2.647 - e Goiás "" 323 -, há efetivo de 580 brigadistas do Ibama, 294 do ICM-Bio, mais de 50 do Exército, além de bombeiros e outros colaboradores. "Mobilizamos 1,5 mil pessoas em todo o país apenas no combate direto, desconsiderando todo um sistema de apoio em vigor", afirma Wânios Amorim. Os Estados do Acre e Rondônia registraram 50 e 760 focos de incêndio nesta quinta-feira, especialmente na fronteira do Brasil com a Bolívia, que hoje pediu ajuda ao Brasil para combater os incêndios que já consumiram 1,5 milhão de hectares de território boliviano. Apesar de aparecer com menor número de incêndios, o Acre sofre com a contínua queimada de áreas florestais urbanas, como a que já consumiu três hectares do Parque Zoobotânico da Universidade Federal do Acre (Ufac). No Amazonas, há registro de 151 incêndios e houve suspensão de vôos na manhã da última quarta-feira (18). No Pará, há 1039 focos de incêndio. "O sul do Pará também deverá receber um maior número de brigadistas porque a situação já é preocupante", afirma Wânios Amorim.
Queimadas deixam Parque Nacional das Emas fechado em Goiás
As queimadas e incêndios, que castigam vários estados brasileiros, também fazem seus estragos em unidades de conservação federais. A direção do Parque Nacional das Emas, em Goiás, se viu na obrigação de fechar a unidade à visitação pública por 30 dias, de forma a dar tempo de recuperação de suas estruturas danificadas e, sobretudo, preservar a fauna e flora sobreviventes. Segundo o chefe da unidade, Marcos Silva Cunha, o grande incêndio ocorrido nos últimos dias, fez com que a fauna ficasse vulnerável (leia-se sem abrigo e sujeita ao atropelamento e ao estresse). "Nesse período também serão recuperadas as estruturas internas destruídas pelo fogo", ressaltou. O Parque Nacional das Emas, desta vez, não conseguiu se defender das três frentes de queimada que arrasaram praticamente toda a unidade de conservação em apenas dois dias. A estimativa é que entre 12 e 13 de agosto mais de 90% dos 132 mil hectares do parque tenham sido queimados. Resultado: diversos animais que viviam nesta porção de cerrado (diga-se, já cercada por lavouras) estão sendo vistos perdidos pelos arredores da cidade de Chapadão do Céu. Nesta semana está sendo realizada perícia no entorno da unidade de conservação para descobrir as causas do incêndio. No último desastre causado pelo fogo, em 1994, mais de 300 tamanduás-bandeiras foram encontrados carbonizados. O ICMBio determinou a todas as suas unidades que considerem ações de prevenção e combate a incêndios prioritárias no País.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Centro-Oeste muito seco
Em várias áreas do Centro-Oeste brasileiro, não ocorre uma precipitação de chuva significativa há mais de 3 meses. A situação mais crítica está no norte e Nordeste de Goiás, e a parte leste de Mato Grosso. Há última chuva significativa em Goiás ocorreu no dia 5 de Junho a cidade que mais recebeu chuva foi Goiânia com 14,3 mm, Em Julho choveu isoladamente no dia 13 de Julho em Rio Verde que acumulou 25,0 mm, Jataí com 4,1 mm e no dia 14 de julho na Cidade de Goiás com um acumulo de 2,6 mm. No Mato Grosso a última chuva significativa aconteceu no dia 13 de julho em Cuiába o acumulo foi de 13,4 mm, em Padre Ricardo Remetter com 8,5 mm, Diamantino com 5,2 mm e Rondonópolis com 1,2 mm.
Em Mato Grosso do Sul a situação e menos preoucupante pois este estado recebe muita influência de frentes frias vindas do sul do brasil no inverno, mas mesmo assim a vegetação está bem seca o último registro de chuva signficativa ocorreu no dia 16 de Julho com Ponta Porã acumulando 43,2 mm e Ivinhema acumulando 33,2 mm, Corumba acumulou 1,8 mm e Paranaiba acumulou 0,2 mm.
o último registro de chuva neste estado foi no dia 03 de Agosto em Ponta Porã que acumulou 1,4 mm, sem chover a 16 dias a vegetação fica bastante seca o que favaroce o registro de queimadas.
Em Mato Grosso e Goiás não há previsão de chuva pelo menos até o dia 2 de setembro e o tempo seco prevalece em Mato Grosso do Sul devido a uma frente fria no dia 25 de Agosto pode ocorrer pancadas de chuva no extremo sul do estado, no restante do estado o tempo seco e calor predominam. Mas depois disso o calor volta a prevalecer no Mato Grosso do Sul e só no dia 30 de agosto uma fraca massa de ar polar ira amenizar as temperaturas no extremo sul do estado com máxima de 26ºC e mínima de 11 ºC em Ponta Porã. No restante do Centro-Oeste calor e tempo seco reinando depois disso o sul do Mato Grosso do Sul ira voltar a sentir a massa de ar seco.
Em Mato Grosso do Sul a situação e menos preoucupante pois este estado recebe muita influência de frentes frias vindas do sul do brasil no inverno, mas mesmo assim a vegetação está bem seca o último registro de chuva signficativa ocorreu no dia 16 de Julho com Ponta Porã acumulando 43,2 mm e Ivinhema acumulando 33,2 mm, Corumba acumulou 1,8 mm e Paranaiba acumulou 0,2 mm.
o último registro de chuva neste estado foi no dia 03 de Agosto em Ponta Porã que acumulou 1,4 mm, sem chover a 16 dias a vegetação fica bastante seca o que favaroce o registro de queimadas.
Em Mato Grosso e Goiás não há previsão de chuva pelo menos até o dia 2 de setembro e o tempo seco prevalece em Mato Grosso do Sul devido a uma frente fria no dia 25 de Agosto pode ocorrer pancadas de chuva no extremo sul do estado, no restante do estado o tempo seco e calor predominam. Mas depois disso o calor volta a prevalecer no Mato Grosso do Sul e só no dia 30 de agosto uma fraca massa de ar polar ira amenizar as temperaturas no extremo sul do estado com máxima de 26ºC e mínima de 11 ºC em Ponta Porã. No restante do Centro-Oeste calor e tempo seco reinando depois disso o sul do Mato Grosso do Sul ira voltar a sentir a massa de ar seco.
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Uma nevasca para entrar na história
Santa Catarina viveu ontem um dia histórico. Fazia uma década que o Estado não registrava uma nevasca tão forte. Em pelo menos 10 municípios, alguns inclusive próximos ao Litoral, os flocos cairam com força. Um espetáculo que fez as cidades da Serra, onde a neve acumulou em vários pontos, receberem centenas de turistas de repente. E para quem não pôde conferir a neve de perto ontem, a meteorologia avisa: fenômeno pode ocorrer novamente com força entre hoje e amanhã. O Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia (Ciram), órgão oficial do Estado, confirmou a ocorrência de neve em Urupema, Urubici, São Joaquim, Bom Jardim da Serra, Anita Garibaldi, Ponte Alta, Curitibanos, Santa Cecília, Orleans e Urussanga. A reportagem do DC recebeu ainda relatos de pequenas ocorrências em Lages, Otacílio Costa e São José do Cerrito, mas sem confirmação oficial. Em Orleans e Urussanga, apesar da proximidade com a região serrana, a neve surpreendeu, já que a altitude das duas cidades é mais de Litoral do que de Serra – 132 e 49 metros acima do nível do mar. O Ciram levantou que a última nevasca tão abrangente em SC ocorreu em 12 de julho de 2000, quando também nevou em 10 municípios entre a Serra e o Oeste, mas em nenhum tão perto do ao mar como desta vez. Nas outras cidades, principalmente em Urupema e São Joaquim, que estão a mais de 1,3 mil metros de altitude, a neve não é rara, mas também chamou a atenção. A última vez que havia nevado um pouco mais forte na região, a ponto de acumular, foi em 5 de setembro de 2006. Ontem, a neve começou às 9h em Urupema, e até o início da noite ainda nevava forte, principalmente na região do Morro das Torres, terceiro ponto mais alto do Estado, com 1.750 metros de altitude. Dezenas de turistas foram conferir cenas difíceis de serem vistas no Brasil. Em São Joaquim começou a nevar no fim da manhã e a rede hoteleira da cidade ficou lotada. No Morro da Igreja, em Urubici, ponto habitado mais alto do Sul do Brasil, a 1.822 metros acima do nível do mar, a rodovia chegou a ser interditada por conta do gelo que se acumulou na pista, o que ocorreu também na Serra do Rio do Rastro. O Ciram prevê que hoje as condições de neve permaneçam entre o Centro e o Litoral do Estado devido à alta umidade e às baixas temperaturas, com mínimas próximas de 0ºC na Serra e máximas na casa dos 12ºC no Litoral. A partir de amanhã a possibilidade de neve fica mais restrita à Serra, pois o tempo começa a ficar mais seco, com sol no sábado e no domingo. – Sempre há expectativa de neve no inverno na Serra. Mas em Urussanga, surpreendeu – diz Marilene de Lima, do Ciram. (Fonte: De olho no tempo, com informações Diário Catarinense)
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